Quem sou eu?

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Difícil responder quem somos de fato, afinal ser assim ou "assado" tudo depende de onde estamos e com quem estamos. Juntar todos os meus "eus" dentro de uma única definição é o mesmo que tentar por um elefante dentro de uma caixa de fosfóro.

07/05/2010

De Fato é uma Comunicação

Como se comunicar com as pessoas que apresentam dificuldades de comunicação, principalmente aquelas que são ditas “mudas”. Como deve ser enredado e sofrido não poder comunicar com as pessoas usando as palavras e pronunciando seus devidos fonemas, sentimentos, ou ainda, quando se quer estabelecer uma conversa e não se consegue. Sons saem ecoando por meio de suas cordas vocais, porém, o que as pessoas ouvem, principalmente aquelas que não tem contato com esses indivíduos, são sons sem sentido, incompreensíveis e, que por conseguinte, muitas vezes são ignorados por nós que acreditamos sermos pessoas normais, sem nos darmos por conta que o que separa o normal do patológico é uma linha tênue e cheio de incógnitas, pois normal e patológico são duas palavras que sofrem modificações entre uma cultura e outra. No momento seguinte o barulho, o murmúrio, o balbuciar passam a ter significados perante as gesticulações rápidas que vão assumindo a função de nos mostrar detalhes de coisas imperceptíveis ao nosso ponto de vista. De repente numa fração de segundo o mundo passa a se vislumbrar por meio de gestos corporais e, finalmente quando esses entes são compreendidos talvez se pode ver em sua face um certo alivio e, quem sabe urge em suas mentes a volúpia e o deleite de viver mesmo que com tais limitações. Entretanto, até que não ocorra tal situação me questiono: - Até quando devemos retribuir com epígrafes soltas quando tais gestos ou murmúrios não são compreendidos? Devemos agir deste modo? Ou simplesmente ignorar a fala de tais pacientes?

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