Quem sou eu?

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Difícil responder quem somos de fato, afinal ser assim ou "assado" tudo depende de onde estamos e com quem estamos. Juntar todos os meus "eus" dentro de uma única definição é o mesmo que tentar por um elefante dentro de uma caixa de fosfóro.

19/12/2010

Ser Quem Somos


Devemos ter coragem para tomar novos rumos, nem que por instantes a incerteza de estarmos agindo certo ou errado nos invada e tome conta de nosso ser, mais cedo ou mais tarde, as verdades surgiram. Viver na utopia de que o próximo ano vai ser melhor enquanto ficamos de braços cruzados, já nos damos por conta de que nada adianta. Então, o que fazer? Às vezes as coisas parecem ser tão confusas e difíceis que temos a impressão de que nossos sentimentos estão sendo encurralados pela sensação de que somente o medo é capaz de nos permitir a vivenciar. Mas medo de que? Gostaria que por alguns momentos, ou quem sabe por uma vida toda, nos permitirmos sermos NÓS mesmos, independentemente de sermos melhores ou piores, tal conotação é indiferente e tudo vale caso estivermos sendo NÓS, nosso próprio NÓS, sem máscara ou desculpas para fugir da realidade. Vamos tentar driblar as diversidades da vida, somos únicos e de certo modo imutáveis. Caso alguém ficar descontente devido a nossas ações, tudo bem, paciência, o importante é NÓS nos gostarmos e caminharmos avante como se o amanhã não existisse.

12/12/2010

Reféns da Tecnologia – Quem? Onde? Mas como?


Vivemos em uma época onde o ser humano está perdendo cada vez mais o seu espaço pela tecnologia implícita em nosso meio sócio-histórico-cultural e, que por ironia do destino ou pela capacidade do homem o que é novidade hoje passa a ser quinquilharias no dia do amanhã, diante deste cauz me pergunto: - O que seremos em um futuro bem próximo? Máquinas? Homens? Ou homens-máquinas? Estamos vivendo o colapso da contemporaneidade. O avanço tecnológico continua evoluindo minuto após minuto, e é por meio desse processo que vem a desgraça do desemprego, o desejo “incontrolável” de querer sempre mais, a “depressão” que antes nem se quer existia ou se existia sua percentagem era mínima se compararmos com os dias atuais, ou então, surgem às nostalgias, as frustrações perante a incapacidade oriunda de diversos fatores de adquirir sempre a novidade, o novo.
Século XXI, etapa essa em que vivemos em prol do consumismo onde a lei geral da vida é consumir compulsivamente, quem não seguir esta regra corre o risco de ser excluído/ banido socialmente ou ser trocado por aquele objeto estranho que acaba de ser lançado no mercado capitalista. E agora o que faremos? Como sobreviveremos? Diante dessa mudança avassaladora eu não sou eu, você não é você, nós não somos nós, nos perdemos perante o novo, o moderno, o supérfluo. Nossa plenitude acontecerá somente na medida em que o que queremos entrar em nossas vidas e o pior de tudo isso é que muitas vezes juramos ser mais fortes do que o veneno da publicidade comercial que consumimos em nosso alimento, em nossas horas de lazer, nas nossas roupas de grife, no nosso carro de passeio, naquele novo lanche ou até mesmo naquela nova bebida. Publicidade esta exibida em nosso celular novinho, digo, nem tão novinho assim, pois (in) felizmente já lançaram outro modelo mais “eficaz”. Espera aí! Eficaz? Mas eficaz para quem? Pra que? Do que nos adianta termos tudo ou quase tudo em mãos, se estamos perdendo o controle sobre o tempo? Sobre nós mesmos? Não temos tempo nem de compartilharmos as nossas idéias com as pessoas que do nosso lado estão, por outrora temos todo o tempo do mundo para vivermos a nossa vida mesquinha e virtual. Olhamos no espelho e que enxergamos? Vemos a máscara do capital imposta sobre os nossos rostos, vemos um velho conhecido que hoje não o conhecemos mais, vemos um rosto pálido, sofrido, vemos uma face mutilada pelos cosméticos os quais acabamos adotando como antídotos contra a velhice, como se agindo assim, estaríamos livres desta fase tão cobiçada por muitos num mundo composto de guerras e destruição.

21/11/2010


Não tenho por intuito te prender em meu mundinho, embora seja essa minha vontade.

06/11/2010

Reclamar

RECLAMAR é o que mais sabemos fazer. Reclamamos tanto, mas tanto, que muitas vezes nem nos damos por conta que determinadas mudanças somente depende de nós. Mas porque não mudamos? Porque não buscamos seguir ou tomar o rumo contrário dentre tantos caminhos que nos pregam ser o verdadeiro? Somos frágeis, temos medo das consequências que até então poderiam ser nulas, temos medo de pisar em falso, e acabar se machucando, temos medo muitas vezes até de nossas próprias palavras, pensamentos ou sombra. Simplesmente temos medo, medo, medo... Medo do novo, de arriscar-se, medo do desconhecido, da sociedade, do preconceito coexistente, medo do outro, de nós, medo do certo, do errado, de sermos julgados e sermos condenados por coisas que julgamos ser o correto de acordo com nossa filosofia de vida. Em suma, temos medo de voar em prol de nossa "felicidade" em busca da nossa essência. E se não fosse o medo? Será que algo nos impediria de realizarmos ou agirmos de acordo com nossos desejos reprimidos? Difícil é sabermos disso. O bom mesmo seria se a palavra medo fosse extinta de nosso consciente quando esta nos isentasse de maiores riscos e nos colocasse em sinal de alerta. Afinal de contas viver seria simples caso deixássemos de lado a complexidade das coisas quando o complexo não é tão complexo o quanto imaginamos ser.

28/05/2010

Reflita

REFLITA... Talvez a maneira mais simples de se alcançar algo tão almejado em critérios espirituais ou materiais seja dar um passo de cada vez. Mas será que realmente assim conseguiremos abster-se ou alcançar os nossos propósitos? Tenho a impressão de que amanhã possa ser tarde para tentar ou alcançar a nova façanha. Amanhã pode ser tarde de dar o primeiro beijo, de olhar nos olhos das pessoas que tão "felizes" nos fazem e dizer o quanto elas são especiais. Amanhã... amanhã... porque pensamos tanto no amanhã e deixamos o hoje, o agora, o presente, o momento certo para depois? Por quê? Será que amanhã as coisas vão ser mais fáceis de se conseguir ou as pessoas estarão mais compreensivas para escutar? Tendemos sempre a adiar as coisas inadiáveis em um tempo onde vivemos à custa do imediatismo, do querer tudo agora, uma vez que não temos tempo ou não podemos esperar, perante deste contraste me pergunto: Como é possível adiar sentimentos? Palavras de conforto? Um abraço? Um beijo? Ou um simples EU TE AMO?

18/05/2010

Saudades

Abri a gaveta de minha cômoda e lá encontrei dentre outras tantas coisas meu álbum de fotografias. Assim que comecei a folhar e consequentemente visualizar as imagens ali expostas, um filme em minha memória ia se passando. Lembrei-me de meu tempo de criança, da minha velha infância, de meus amigos e amigas dos quais ia constituindo deste então. Olhava as festas de aniversário e percebia que ao meu redor sempre houve um número favorável de pessoas queridas onde muitas destas, hoje não tenho mais contato ou que deixaram de fazer parte de minha vida de uma forma ou de outra. Mas mesmo assim, continuo considerando-as como amigos ou amigas, pois juntos vivemos as mais intensas aventuras, loucuras, sonhos, claro... Com algumas dessas pessoas também aprontei e aprontei muito [risos]. Por outrora, foi ao lado dessas que aprendi a dar meus primeiros passos, rabiscar minhas primeiras palavras ou balbuciar meus primeiros sons. Relato isso por lembrar-me de uma época onde a espontaneidade estava mais presente em minha vida. Fazíamos amizade com tanta facilidade. Bastava olharmos uns aos outros para que em seguida saíssemos correndo feito “bobos alegres” em direção ao desconhecido. Inventávamos tantas brincadeiras, tínhamos criatividade para dar e vender. Não que hoje não as possuímos, mas acredito que em partes se perdeu pelo caminho.

15/05/2010

Script do Viver

"Nascemos e morremos. E no espaço entre uma coisa e outra, estudamos, trabalhamos, casamos, temos filhos, praticamos exercícios, adoecemos. Ninguém escapa desse script. Quando eu pinto meus quadros, eu não penso em ser uma celebridade, minha pintura é para dar contorno ao que em mim está solto e não se enquadra. Essa sou eu, me chamo Mercedes".

(Um filme de José Alvarenga Jr. - Divã).

Cicatrizes Marcas de uma Vida

"E o lábio fendido, bem naquela linha do meio, em um ponto em que a ferramenta escorregou, ou, quem sabe, foi apenas porque o artesão das bonecas chinesas já estava cansado e se descuidou."

(O Caçador de Pipas - Khaled Housseini).

Pense

PENSE... O quão é complicado aceitarmos as nossas diferenças, às vezes temos a impressão que seremos sufocados com determinadas atitudes ou angústias ou, por outrora queremos ou acreditamos ser um alguém completamente diferente de nossa constituição de sujeito e, para ser bem sincero, por vezes chegamos nos assustar com nós mesmos ao se deparar em um espelho ou pedaço de metal, vezes essas em que constatamos que não somos mais os mesmos de anos atrás. As coisas mudam, os gostos se modificam, nossos passos ficam lentos, a respiração ofegante, olhos se acendem em pleno o desconhecido e as mãos tentam tocar o que pela história ou pela passagem do tempo foi transformado em "outrem". Somos lapidados a cada dia que passa e, quando um pedaço de nós se esfarela entre os dedos temos a tendência de juntar este pó e tentar lançá-lo sobre suas origens como se essa questão fosse tão fácil de ser resolvida. Nós queremos ser sempre o eu, queremos sempre permanecer em algum lugar como tal e qual parecemos ser (status quo), no entanto, não se demos por conta que parte de nós se fragmenta a cada fração de segundo e, que quem sabe essa mudança venha tendo como intuito transformar-nos em seres humanos melhores.

10/05/2010

Cada Segundo é Único


-Meu "Deus" a vida está se desfazendo dentre os dedos e, eu? O que estou fazendo para com ela? Sabe, a gente por vezes leva um choque quando nos demos por conta que as coisas não são mais como eram ontem e, amanhã elas não serão como hoje as são. Não que eu esteja cometendo erros imperdoáveis, no entanto, penso que poderia levar a vida talvez menos a sério.

07/05/2010

De Fato é uma Comunicação

Como se comunicar com as pessoas que apresentam dificuldades de comunicação, principalmente aquelas que são ditas “mudas”. Como deve ser enredado e sofrido não poder comunicar com as pessoas usando as palavras e pronunciando seus devidos fonemas, sentimentos, ou ainda, quando se quer estabelecer uma conversa e não se consegue. Sons saem ecoando por meio de suas cordas vocais, porém, o que as pessoas ouvem, principalmente aquelas que não tem contato com esses indivíduos, são sons sem sentido, incompreensíveis e, que por conseguinte, muitas vezes são ignorados por nós que acreditamos sermos pessoas normais, sem nos darmos por conta que o que separa o normal do patológico é uma linha tênue e cheio de incógnitas, pois normal e patológico são duas palavras que sofrem modificações entre uma cultura e outra. No momento seguinte o barulho, o murmúrio, o balbuciar passam a ter significados perante as gesticulações rápidas que vão assumindo a função de nos mostrar detalhes de coisas imperceptíveis ao nosso ponto de vista. De repente numa fração de segundo o mundo passa a se vislumbrar por meio de gestos corporais e, finalmente quando esses entes são compreendidos talvez se pode ver em sua face um certo alivio e, quem sabe urge em suas mentes a volúpia e o deleite de viver mesmo que com tais limitações. Entretanto, até que não ocorra tal situação me questiono: - Até quando devemos retribuir com epígrafes soltas quando tais gestos ou murmúrios não são compreendidos? Devemos agir deste modo? Ou simplesmente ignorar a fala de tais pacientes?

Ninguém

Ninguém deve passar pela vida de alguém sem deixar marcas, sem ensinar e aprender, sem amar de verdade, sem construir relações de confiança.

02/05/2010

Pessoas perfeitas existem?

O quanto somos inúteis e incapazes de perceber que estamos longe de encontrar um ser humano perfeito em sua integra, temos por mania olhá-los e admirarmos com sua casca inferior e esquecemos de olhar os conteúdos que se encontram no âmago deste ser. Diante dessa questão acabamos ficando ou conhecendo somente o superficial das pessoas a nossa volta e muitas vezes não nos demos por conta que outras são ou seriam tão importantes em nossas vidas caso déssemos alguma chance para que estas pudessem compartilhar conosco suas experiências e histórias de vida. Engraçado isso, não acha? Será que um dia avançaremos neste quesito e aprenderemos a lidar com um ser humano talvez diferente do que imaginávamos ser? Acredito que isso possa demorar a acontecer ainda mais em uma época onde estamos hipnotizados perante a estética societal, isto é, na maioria das vezes aprendemos a dar valor pelo que as pessoas tem e não por aquilo que a gente é quando com elas estamos.

25/04/2010

Simples Conselhos

Aproveite, saia, faça novos amigos e outras milhares de "n" possibilidades, tente aprender a cada novo ato, a cada nova imagem captada, nem que inconscientemente...

Sonhos...


Não devemos desistir de nossos sonhos, pois sonhos existem sim, embora muitos entes pregam o contrário, porém, sonhos não caem do céu quer seja de uma forma ou de outra, sonhos se conquistam
dia após dia, barreiras após barreiras, entretanto, cabe a nós lutarmos com "garra, unhas e dentes" em prol dos mesmos, do contrário, eles correm o risco de morrer ao bater no banco de areia submerso sobre nossas limitações e dificuldades que o viver nos impõem...

24/04/2010

Coisas da Vida

A vida nos reserva tantas e tantas surpresas que até possamos um dia vivermos as mais intensas loucuras de "A" a "Z", loucuras essas que poderão fazer parte de nosso dia a dia, basta querermos, acreditarmos e lutarmos em prol de.
Concordo plenamente contigo quando coloca que amar é complicado. Como já te disse uma vez "Amar é como nos jogarmos de um precipício e não sabermos o que iremos encontrar logo abaixo", porém, mesmo diante de incansáveis dilemas deveríamos nos dar a oportunidade de deixar o amor brotar e frutificar dentro de nós. Bom, deixa para lá essa história, quem sabe um dia o vento ainda testemunhará a nosso favor.

Viver...


Costumo pregar no sentido figurado que a vida é única e, sendo assim, temos que explorá-la milimêtricamente, mas como explorar uma vida onde os recursos que se tem são escassos? O pior ainda é quando se tem recursos, no entanto, não se tem saúde mental capaz de assumir riscos e viver de uma forma digna, humana e igualitária, ou ainda, capaz de suprir suas necessidades básicas e fazer valer seus direitos garantidos por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos constituída e assegurada desde 1948. Cabe ressaltar que quando se fala em Direitos Humanos nossa visão deve ser ampliada, a partir daí entenderemos que o nosso direito à vida é o mais fundamental de todos os demais, pois é a partir da vida que podemos usar todos os outros direitos. Afinal, seria inútil garantir a proteção à liberdade, ao patrimônio ou à igualdade, se a pessoa não tiver direito à vida. E, viver implica saúde, porém, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde deixa de ser somente a ausência de doença ou de ser compreendida somente como o acesso a hospitais e medicamentos, saúde é muito mais do que isso, quando falamos em saúde temos que ter consciência que se trata de garantir o bem-estar biopsicossociorelacional das pessoas em si e, dos demais que convivem a sua volta.